segunda-feira, 15 de julho de 2013

Talvez...


E as palavras somem, não sei o que aconteceu comigo.
Não tenho sido o mesmo, não sei o que fazer.
Talvez tenha mudado, talvez tenha esquecido, talvez esteja perdido.
Talvez estivesse errado, não estava apaixonada e arrisquei.
Mentiras que conto para mim mesmo todo dia.
Busco motivos para aquilo que não sou mais.
Sinto falta de mim mesmo, só porque você não está aqui.
Sinto falta do seu sorriso, do seu olhar, das suas palavras.
Mas, às vezes, é tão difícil de admitir.
Pareço fraco, vulnerável... Talvez puro orgulho.
Não me controlo mais, não é tão fácil.
Antes eu fingia ser feliz, fingia amar,
Fingia me preocupar com alguma coisa.
Aí surge você... tão frágil, mas ao mesmo tempo tão forte.
Cheia de medos, segredos e coisas que não podia decifrar.
Me guiava em meio à minha própria escuridão
Me assustei, me escondi, talvez tinha medo do que estava por vir.
E o tempo foi passando, as noites virando dia
As palavras minhas fantasias, e você, uma poesia, que eu mesmo escrevi.
Deixei bem guardada, para não ser quebrado, para nunca mais eu esquecer.


Wl

Do outro lado da muralha


Lá do outro, do outro lado dessa grande muralha
Se esconde um ser desconhecido,
Talvez um monstro, talvez um anjo
Complexo, confuso.
Do outro lado do muro, tem um grande labirinto,
Cheio de caminhos tortuosos, sem rumo,
Mas, bem lá no fundo, tem um lindo jardim,
Escondido de todo o mundo, assim ninguém pode apreciar.
Poucos sabem seus segredos, sua beleza, seus tesouros.
Poucos tem coragem de visitar, pois a saída está logo ao lado,
E quem iria querer ficar?
Quem arriscaria a própria liberdade para estar lá?
Pois, quem um dia entrar pode nunca deixar.
Seus segredos, seus medos, suas fantasias, tudo se aprisiona lá.
Não é ilusão ou mesmo magia, é só mais um jeito de se amar.


Wl